Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 13 de 13
Filter
5.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 40(11): 693-698, Nov. 2018. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-977796

ABSTRACT

Abstract Objective The aim of the present study is to identify the association between personality traits of postmenopausal women and the occurrence of sexual dysfunction. Methods A total of 43 postmenopausal women were evaluated according to their self-perception of the quality of their sexual life. They answered the following questionnaires: Sociodemographic Profile Questionnaire, Female Sexual Function Index (FSFI), Beck Depression Inventory (BDI) and Factorial Personality Inventory (FPI-II). Results Women with poorer sexual self-perception showed low affective need (p< 0.01) and low need for organization (p< 0.01). Based on the need for control and opposition, there was no difference between the groups. Groups separated by the scores obtained on the FSFI showed no significant differences. Conclusion Postmenopausal women with lower schooling and personality characteristics that demonstrate low affective and organizational needs are more likely to present sexual dysfunction.


Resumo Objetivo O objetivo do presente estudo foi identificar a associação entre características de personalidade de mulheres na pós-menopausa e ocorrência de disfunção sexual. Método No total, 43 mulheres na pós-menopausa foram avaliadas de acordo com suas percepções da qualidade de suas vidas sexuais. Elas responderam aos seguintes questionários: Perfil Sociodemográfico, Índice de Função Sexual Feminino (FSFI, na sigla em inglês), Inventário de Depressão Beck (BDI, na sigla em inglês) e Inventário Fatorial de Personalidade (IFP-II). Resultados Mulheres com pior percepção sexual demonstraram baixa necessidade afetiva (p< 0,01) e baixa necessidade de organização (p< 0,01). Com base na necessidade de controle e oposição, não houve diferença entre os grupos. Os grupos de mulheres separadas pelo FSFI não demonstraram diferenças significativas. Conclusão Mulheres na pós-menopausa com menor escolaridade e características de personalidade que demonstre baixa necessidade afetiva e de organização possuem maior chance de apresentar disfunção sexual.


Subject(s)
Humans , Female , Personality , Postmenopause/psychology , Sexual Dysfunctions, Psychological/psychology , Personality Tests , Incidence , Sexual Dysfunctions, Psychological/epidemiology , Middle Aged
7.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 39(7): 337-343, July 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-898880

ABSTRACT

Abstract Introduction Vitamin D deficiency is associated with various diseases. Prevalent in Brazil, it can result from inadequate lifestyle habits. Objective To demonstrate that postmenopausal women with vitamin D deficiency have worse quality of health, expressed as worse quality of life, lower levels of physical activity, and worse nutritional profile. Methods Postmenopausal women answered questionnaires about physical activity and quality of life, provided a 24-hour food record, and had serum vitamin D levels measured. Results Among the more active women, those who perform a daily average of one hour of physical activity had vitamin D levels above 20 ng/mL (76.9%), and those, which expose themselves to sunlight, had vitamin D levels above 30 ng/mL (34.6%). Meanwhile the percentages for the women who are less physically active and less exposed to sunlight were 42.2% and 8.9% respectively. Being more active and more exposed to sunlight resulted in a lower fat percentage. Serum vitamin D levels were not correlated with quality of life. Conclusion Walking and gardening increased serum vitamin D levels and decreased the percentage of body fat. The limitations of the study prevented the impact of 25hidroxyvitamin D on the quality of life and nutritional aspects of the women from being evaluated.


Resumo Introdução A deficiência de vitamina D está associada a diversas doenças. Prevalente no Brasil, pode ser consequência de hábitos de vida inadequados. Objetivo Demonstrar que mulheres na pós-menopausa com hipovitaminose D têm pior qualidade de saúde, expressa por piores qualidade de vida, nível de atividade física e perfil nutricional. Métodos Mulheres na pós-menopausa responderam a questionários sobre atividade física, qualidade de vida, registro alimentar de 24 horas, e tiveram os níveis séricos de vitamina D medidos. Resultados Dentre as mulheres mais ativas, as que praticam em média 1 hora de atividade por dia apresentaram níveis de vitamina D superiores a 20 ng/mL (76,9%), e as que se expõem ao sol apresentaram níveis acima de 30 ng/mL (34,6 %). Já as mulheres menos ativas e menos expostas ao sol apresentaram respectivamente 42,2 % e 8,9%. Ser mais ativa e ter maior exposição solar significou ter menor percentual de gordura. O nível sérico de vitamina D não mostrou relação com a qualidade de vida. Conclusão Caminhada e jardinagem aumentam os níveis séricos de vitamina D e diminuem o percentual de gordura corpórea. As limitações do estudo não permitiram avaliar o impacto da 25-hidróxi-vitamina D na qualidade de vida e nos aspectos nutricionais das mulheres.


Subject(s)
Quality of Life , Vitamin D Deficiency/physiopathology , Exercise , Nutritional Status , Postmenopause , Case-Control Studies , Cross-Sectional Studies , Middle Aged
8.
Femina ; 45(2): 76-81, jun. 2017. ilus, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1050707

ABSTRACT

A osteoporose é a doença do metabolismo ósseo mais comum, afetando cerca de 200 milhões de pessoas em todo o mundo. As fraturas por fragilidade, sua consequência mais temida, são a maior causa da diminuição da qualidade de vida, morbidade e mortalidade feminina na pós-menopausa. Entretanto, identificar as mulheres com risco de fratura e que beneficia -se-ão do tratamento farmacológico é desafiado . Metodologias de seleção são falhas, sendo intenso o debate atual sobre o tratamento excessivo versus deficien e. A definição da probabilidade de fratura em termos absolutos, utilizando fatores de risco clínicos e avaliação da densidade óssea, com auxílio de ferramentas clínicas, é a forma utilizada atualmente na seleção de indivíduos para tratamento. O ginecologista precisa conhecer e dominar esta abordagem para realizar uma boa assistência a mulheres com osteoporose.


Osteoporosis is the most common disease of bone metabolism, affecting approximately 200 million people worldwide. The fragility fractures, his most feared consequence, are a major cause of decreased quality of life, morbidity and mortality in postmenopausal women. However, identifying women with high risk of fracture which will benefit from pharmacological treatment is challenging. Screening methodologies are not accurate leading to an intense debate about over versus sub treatment. Acquiring probability of fracture, using clinical risk factors and bone mass, with clinical tools assistance, is the best way to select individuals for treatment. The gynecologist must know and master this approach to make a good assistance to women with osteoporosis.


Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Osteoporosis/diagnostic imaging , Osteoporosis, Postmenopausal/diagnostic imaging , Osteoporotic Fractures/prevention & control , Bone Density , Risk Factors , Densitometry/methods
9.
Femina ; 45(2): 82-89, jun. 2017. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1415432

ABSTRACT

Osteoporose é um problema de saúde pública importante que acomete mais de metade das mulheres com idade superior a 50 anos. Doença com um enorme impacto sobre a saúde pública, através da morbidade e mortalidade aumentadas, com custos econômicos associados resultantes das fraturas. O objetivo é avaliar e identificar as pessoas de risco para desenvolver fraturas osteoporóticas de fragilidade que necessitam ser tratadas. A abordagem de mulheres com baixa massa óssea e aumento do risco de fraturas deve ser multidisciplinar. A farmacoterapia é apenas uma Steiner ML, Strufaldi R, Fernandes CE das possíveis intervenções. Aspectos como a nutrição orientada, fortalecimento muscular, prevenção de quedas, suplementos vitamínicos e minerais devem ser considerados. O tratamento farmacológico permite a prevenção da perda óssea, a prevenção primária e secundária de fragilidade óssea e deve ser baseado na avaliação do risco de fratura do indivíduo e na relação custo-benefício do medicamento escolhido.


Osteoporosis is a significant public health problem that affects more than half of women aged over 50. This disease has a huge impact on public health through morbidity and increased mortality, and economic costs associated with the resulting fractures. The goal is to assess and identify risk people to develop osteoporotic fragility fractures that need to be addressed. The approach of women with low bone mass and increased risk of fractures should be multidisciplinary. Pharmacotherapy is just one of the possible interventions. Aspects such as the guidance nutrition, muscle strengthening, prevention of falls, mineral and vitamin supplements should be considered. Pharmacological treatment allows preventing bone loss and primary and secondary prevention of osteoporosis and should be based on risk factors and pharmaceutical cost benefit analysis.


Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Osteoporosis/drug therapy , Osteoporosis, Postmenopausal/drug therapy , Osteoporotic Fractures/prevention & control , Parathyroid Hormone/therapeutic use , Strontium/therapeutic use , Risk Groups , Calcitonin/therapeutic use , Estrogen Replacement Therapy , Risk Factors , Selective Estrogen Receptor Modulators , Diphosphonates/therapeutic use , Denosumab/therapeutic use
10.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 38(12): 600-608, Dec. 2016. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-843887

ABSTRACT

ABSTRACT Purpose: Female sexual dysfunction is a complex and common condition that affects women, and the relationship between sexual function and dyslipidemia is poorly studied. This study aims to assess this relationship in the reproductive life women in the menacme who use combined oral contraceptives (COCs) . Methods: A total of 49 healthy women who were sexually active received COC pills that contained ethinylestradiol 30 mcg (EE30) plus levonorgestrel 150 mcg (LNG150). The women were divided into two groups according to their lipid profiles. Dyslipidemia was defined as a high-density lipoprotein (HDL) level < 50 mg/dL or a low-density lipoprotein (LDL) level > 130 mg/dL. Sexual function was assessed using the Female Sexual Function Index (FSFI) Questionnaire. Lipid and lipoprotein parameters were obtained at baseline and after the sixth cycle. Results: After six cycles of the COCs, the total cholesterol and LDL cholesterol levels in the women with a LDL level > 130 mg/dL decreased by 14.7% and 22.1% respectively. In the women with a HDL level < 50 mg/dL at baseline, the HDL level increased by 15.5% at the end of the study. The arousal and orgasm domains and the FSFI total scores significantly increased in women with and without dyslipidemia. The desire and satisfaction domains increased only in the group without dyslipidemia at the end of the treatment period. Conclusions: The EE30/LNG150 formulation increased the sexual function and it was only positively correlated with the HDL cholesterol level. These data indicated a low correlation between sexual function and the changes in the lipid and lipoprotein metabolism.


RESUMO Objetivo: Disfunção sexual feminina é uma condição complexa acomete as mulheres, e a relação entre a função sexual e a dislipidemia é muito pouco estudada. Este estudo objetivou avaliar esta relação em mulheres na menacme que fazem uso de contraceptivos orais combinados (COCs). Métodos: Um total de 49 mulheres saudáveis com vida sexual ativa receberam pílulas anticoncepcionais contendo etinilestradiol 30 mcg (EE30) associado a levonorgestrel 150 mcg (LNG150). As mulheres foram divididas em dois grupos, de acordo com o perfil lipídico. Dislipidemia foi definida como nível de lipoproteína de alta densidade (HDL) < 50 mg/dL, ou nível de lipoproteína de baixa densidade (LDL) > 130 mg/dL. A função sexual feminina foi avaliada utilizando o questionário de Índice de Função Sexual Feminina (IFSF). O IFSF e os parâmetros lipídicos e lipoproteicos foram obtidos no início e após o sexto ciclo do estudo. Resultados: Após seis ciclos de uso dos COCs, as mulheres com LDL > 130 mg/dL, tiveram redução dos níveis de colesterol total e colesterol LDL de 14,7% e 22,1% respectivamente. Nas mulheres com níveis HDL < 50 mg/dL no momento basal, o nível de HDL aumentou 15,5% ao final do estudo. Os domínios de excitação, orgasmo e os escores totais do IFSF aumentaram significativamente nas mulheres com e sem dislipidemia. Os domínios de desejo e satisfação aumentaram no final do período de tratamento exclusivamente no grupo sem dislipidemia. Conclusões: A formulação EE30/LNG150 aumentou a função sexual das mulheres, sendo positivamente correlata somente com os níveis de colesterol HDL. Estes achados demonstram baixa correlação entre a função sexual e as alterações no metabolismo lipídico e lipoproteico.


Subject(s)
Humans , Female , Contraceptives, Oral, Combined/therapeutic use , Dyslipidemias/drug therapy , Sexual Dysfunction, Physiological/drug therapy , Dyslipidemias/blood , Dyslipidemias/complications , Lipids/blood , Lipoproteins/blood , Orgasm/drug effects , Sexual Behavior , Sexual Dysfunction, Physiological/blood , Sexual Dysfunction, Physiological/complications
11.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 37(1): 16-23, 01/2015. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-732876

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar o hábito alimentar e nutricional de mulheres na pós-menopausa e compará-los com o perfil antropométrico, faixa etária e tempo de menopausa. MÉTODOS: No período de junho a agosto de 2011, 148 mulheres na pós-menopausa residentes no Estado de São Paulo (região Sudeste do Brasil) foram avaliadas com um questionário estruturado contendo dados socioeconômicos, clínicos, antropométricos e alimentares. Avaliou-se nível de atividade física, variáveis bioquímicas, Índice de Massa Corporal (IMC), circunferência abdominal (CA) e consumo alimentar (energia, proteínas, carboidratos e gorduras, fibra, colesterol, vitaminas A e C, minerais, cálcio e ferro) de acordo com a faixa etária e o tempo de pós-menopausa (TPM). RESULTADOS: A média de IMC foi 29,0±5,6 kg/m2 e da CA, 95,7±12,9 cm. O consumo médio calórico diário atingiu 1.406,3±476,5 kcal. A ingestão e a adequação calórica foram significantemente mais apropriadas entre as mulheres eutróficas e com CA<88 cm. O mesmo ocorreu quanto ao consumo de proteínas (p<0,001 e p=0,006, respectivamente). Na análise por faixa etária ou TPM não houve diferenças significantes, exceto a média do consumo proteico, maior no grupo com 5 anos ou menos de menopausa (p=0,048). CONCLUSÃO: O perfil antropométrico de mulheres na pós-menopausa mostrou predominância de sobrepeso ou obesidade. O consumo alimentar apresentou-se adequado quanto às calorias e percentuais de macronutrientes, entre as eutróficas e com CA<88 cm. .


PURPOSE: To evaluate eating in postmenopausal women and its relation to anthropometry, age and time since menopause in São Bernardo do Campo residents. METHODS: During the period from June to August of 2011, 148 postmenopausal women residents in state of São Paulo (Southeast region of Brazil) were evaluated using a structured questionnaire containing socioeconomic, clinical, anthropometric and food data. The level of physical activity, biochemical variables, Body Mass Index (BMI), abdominal circumference (AC) and dietary intake (energy, protein, carbohydrates and fats, fiber, cholesterol, vitamins A and C, minerals, calcium and iron) were analyzed according to age and time after menopause. RESULTS: Mean BMI was 29.0≤5.6 kg/m2 and abdominal circumference was 95.7±12.9 cm. The average daily caloric consumption was 1,406.3±476.5 kcal. The calorie intake was significantly more appropriate in normal-weight women and women with AC<88 cm. The same was observed for protein intake (p<0.001 and p=0.006, respectively). No association was observed with age or duration of the postmenopausal period, except for average protein consumption that was higher in the group with five years or less of menopause (p=0.048). CONCLUSION: The anthropometry of postmenopausal women showed a predominance of overweight and obesity. Dietary intake was adequate in relation to the percentage of calories and macronutrients and calories among most normal-weight women and women with AC<88 cm. .


Subject(s)
Humans , Antineoplastic Agents/therapeutic use , Antineoplastic Combined Chemotherapy Protocols/therapeutic use , Cytokines/biosynthesis , Floxuridine/therapeutic use , Picibanil/therapeutic use , Stomach Neoplasms/drug therapy , Thymidine Phosphorylase/biosynthesis , Antineoplastic Agents/administration & dosage , Enzyme Induction , Floxuridine/administration & dosage , Gastrectomy , Gene Expression , Interleukin-1/biosynthesis , Neoplasm Invasiveness , Neoplasm Staging , Picibanil/administration & dosage , Stomach Neoplasms/pathology , Stomach Neoplasms/physiopathology , Stomach Neoplasms/surgery , Stomach/pathology , Tumor Necrosis Factor-alpha/biosynthesis
12.
São Paulo med. j ; 128(1): 24-29, Jan. 2010. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-547390

ABSTRACT

CONTEXT AND OBJECTIVE: Identification of women at risk of bone fracture is becoming less dependent on evaluating bone mineral density through placing greater value on clinical risk factors. The aim of this study was to evaluate the sensitivity of the Osteorisk clinical tool for identifying Brazilian postmenopausal women with osteoporosis, compared with bone densitometry. DESIGN AND SETTING: Cross-sectional observational study at Faculdade de Medicina do ABC. METHOD: Information on 812 postmenopausal osteoporotic women was retrospectively evaluated from medical records. The women were divided into the age groups 50-59, 60-69, 70-79 and over 80 years. The results from the Osteorisk clinical tool, which uses only age and weight, were compared with bone densitometry T-scores. RESULTS: There were significant correlations between the results from the Osteorisk clinical tool and from bone densitometry, in relation to the lumbar spine (P = 0.027) and hip (P < 0.001), thus showing a non-arbitrary relationship. The overall sensitivity of Osteorisk for identifying women with "high risk of osteoporosis" was 86.5 percent, and it was higher for hip osteoporosis alone (97.2 percent) than for lumbar spine osteoporosis (85.8 percent). The sensitivity was better among older women. CONCLUSION: Osteorisk seems to present good sensitivity for identifying postmenopausal women at risk of osteoporosis. It should be used when bone densitometry is not easily available or as a means of selecting individuals for referral for bone densitometry.


CONTEXTO E OBJETIVO: A identificação de mulheres com risco para fratura está ficando cada vez menos dependente da avaliação da densidade mineral óssea com a valorização dos fatores clínicos de risco. O objetivo deste estudo foi avaliar a sensibilidade da ferramenta clínica Osteorisk em identificar mulheres menopausadas e com osteoporose quando comparada com a densitometria óssea. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo observacional do tipo transversal realizado na Faculdade de Medicina do ABC. MÉTODO: Foram avaliadas retrospectivamente informações de 812 mulheres na pós-menopausa e com osteoporose por meio dos prontuários clínicos. Elas foram divididas nos grupos etários 50-59, 60-69, 70-79 e mais de 80 anos e os resultados da ferramenta clínica Osteorisk, que utiliza apenas a idade e o peso, foram comparados com os valores de T-scores da densitometria óssea. RESULTADOS: Houve correlação entre os resultados da ferramenta clínica Osteorisk e da densitometria óssea, em relação à coluna lombar (P = 0,027) e quadril (P < 0,001), mostrando assim uma relação não-arbitrária. A sensibilidade geral do Osteorisk para identificar mulheres com "alto risco de osteoporose" foi 86,5 por cento e superior para identificar osteoporose de quadril (97,2 por cento) do que para a coluna lombar (85,8 por cento). A sensibilidade foi maior nas mulheres idosas. CONCLUSÃO: Osteorisk parece apresentar boa sensibilidade para identificar mulheres na pós-menopausa em risco de osteoporose. Deveria ser usado quando a densitometria óssea não é facilmente disponível ou como um meio de seleção de indivíduos para realizar a densitometria óssea.


Subject(s)
Aged , Aged, 80 and over , Female , Humans , Middle Aged , Bone Density , Densitometry/methods , Osteoporosis, Postmenopausal/diagnosis , Body Mass Index , Body Weight , Brazil , Epidemiologic Methods , Lumbar Vertebrae , Retrospective Studies
13.
São Paulo med. j ; 126(1): 23-28, Jan. 2008. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-480650

ABSTRACT

CONTEXT AND OBJECTIVE: Osteoporosis is the greatest cause of quality-of-life reductions, morbidity and mortality among postmenopausal women, with growing incidence as populations age. Clinical tools like Osteorisk provide an easy-access and low-cost alternative method that helps physicians to reduce the need for dual-energy X-ray absorptiometry (DXA), the expensive gold standard examination for diagnosing osteoporosis. The aim here was to study the accuracy of Osteorisk using heel ultrasonography for bone mineral density (BMD). DESIGN AND SETTING: Cross-sectional study, at Faculdade de Medicina do ABC. METHODS: A structured questionnaire was applied to 615 postmenopausal women, with anthropometric measurements, Osteorisk calculations and quantitative ultrasound on the heel using Sonost 2000 equipment. RESULTS: 461 women were included, with mean age 60 ± 9 years, weight 67.6 ± 12.9 kg and body mass index (BMI) 28.8 ± 5.0 kg/m². Their Osteorisk classifications were: 61.0 percent low-risk, 28.4 percent medium-risk and 10.6 percent high-risk. Quantitative ultrasound showed 81.3 percent low-risk, 10.0 percent medium-risk and 8.7 percent high-risk regarding osteoporosis. Statistically significant results were observed (p < 0.001) when Osteorisk was correlated with age, years since menopause and BMI. Correlating these same variables with quantitative ultrasound, statistically significant results were observed for age (p < 0.001), years since menopause (p < 0.001) and BMI (p < 0.006). The sensitivity, specificity, negative predictive value and positive predictive value for Osteorisk were 64 percent, 6.7 percent, 89 percent and 30.6 percent, respectively. CONCLUSION: Osteorisk is a valid tool for screening for women at low risk of osteoporosis, making it possible for these women not to have to undergo densitometry.


CONTEXTO E OBJETIVO: Osteoporose é a principal causa de redução de qualidade de vida, morbidade e mortalidade entre as mulheres no climatério, com aumento na incidência conforme o envelhecimento da população. Ferramentas clínicas como Ostorisk fornecem uma alternativa de acesso fácil e de baixo custo que ajudam o clínico a melhorar a eficácia da solicitação da densitometria óssea, exame padrão ouro, porém caro para o diagnóstico de osteoporose. O objetivo deste artigo foi estudar a acurácia do Ostorisk tendo a ultrassonometria de calcâneo como método de avaliação da densidade mineral óssea. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo transversal, na Faculdade de Medicina do ABC. MÉTODO: Um questionário estruturado foi aplicado em 615 mulheres menopausadas, com medidas antropométricas, cálculo do Osteorisk e realização de ultrassonometria quantitativa do calcâneo com o aparelho Sonost 2000. RESULTADOS: 461 mulheres foram incluídas, com uma idade média de 60 ± 9 anos, peso de 67,6 ± 12,9 kg e índice de massa corpórea (IMC) 28,8 ± 5.0 kg/ m². A classificação do Osteorisk para o grupo estudado foi: 61,0 por cento baixo risco, 28,4 por cento médio risco, e 10,6 por cento alto risco. A ultrassonometria de calcâneo mostrou 81,3 por cento baixo risco, 10,0 por cento médio risco e 8,7 por cento alto risco para osteoporose. Os resultados estatisticamente significantes foram observados (p < 0,001) quando o Osteorisk foi correlacionado com idade, anos de menopausa e índice de massa corpórea (IMC). Correlacionando essas mesmas variedades com a ultra-sonometria, resultados estatisticamente significantes foram observados para idade (p < 0,001), anos de menopausa (p < 0,001) e IMC (p < 0,006). A sensibilidade, especificidade, o valor preditivo negativo e o valor preditivo positivo para o Osteorisk foram 64 por cento, 6,7 por cento, 89 por cento e 30,6 por cento, respectivamente. CONCLUSÃO: Osteorisk é uma ferramenta válida para o rastreamento...


Subject(s)
Aged , Aged, 80 and over , Female , Humans , Middle Aged , Bone Density , Densitometry/methods , Mass Screening/methods , Osteoporosis, Postmenopausal/diagnosis , Absorptiometry, Photon , Body Mass Index , Densitometry/standards , Epidemiologic Methods , Osteoporosis, Postmenopausal , Osteoporosis, Postmenopausal
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL